Qualquer história de vida real ou ficcional é tema para um trabalho cinematográfico.
Vide "Rain Man", ou "Senhor dos Anéis".
Enquanto um aborda o cotidiano, se não interessante para os aficcionados em ação e aventura, o outro é apenas um marco da ficção, batendo recordes de bilheteria onde quer que seja exibido.
Isso não quer dizer que o primeiro não tenha tido seu público cativo e até mesmo abriu portas para uma visão diferenciada da sociedade da época, quando famílias que detinham em seu seio pessoas consideradas "anormais", hoje portadores de "necessidades especiais", preferiam mante-las em cárcere, senão privados, em instituições isoladas da sociedade.
A diferença entre uma história e outra tornava "Rain Man" inconcebível como filme para público, ao ponto de Spielberg ter se negado a filmá-lo.
As interpretações magistrais de Dustin Hoffman e Tom Cruise provaram que a história, se com público alvo ou sem público alvo, poderia ser um clássico, como até hoje é considerado o filme "Rain Man".
Quando ao "Senhor dos Anéis", cremos ser dispensável qualquer comentário.
Apenas foi levantada tal questão, para mostrar que qualquer história pode se tornar filme, desde que os passos sequentes sejam cuidadosamente analisados e trabalhados.
Roteirização da História ou idéia
Essa é uma questão um pouco mais complexa mas nada que seja fora do normal, se é que se pode considerar qualquer ação cinematográfica normal...
A roteirização depende de imaginação pura e funcional. Deve prever alguns critérios como picos para atrair a atenção do público para a trama, sem tornar a história muito maçante.
Alguns roteiristas usam mecanismos de contrastes, alguns de cena e outros de interpretação cênica. Explico:
Um exemplo crasso de contraste, pode ser observado no filme "Cisne Negro", ao iniciar com um sonho desconcertante e demoníaco e em seguida mostrar uma simples moça em seu leito...
Outros roteiristas preferem trabalhar cenas menos fortes inicialmente e ganhar em conteúdo nos primeiros 1/4 da história como um todo.
Só depois é que começam a narrativa do foco central...
Alguns ainda fazem com que personagens secundários contribuam com o enredo, e não raro podem ser visto sempre às voltas com a personagem principal, seres cômicos ou mesmo caricatos...
A maioria dos roteiristas tem por norma aplicar a máxima sociológica de que ninguém tem credibilidade para falar de si mesmo, então sempre que podem, colocam outras personagens para dar a identidade do foco central da narrativa, que é a personagem principal...
Semanalmente estaremos discorrendo mais sobre os pontos mais importantes de uma produção e tambem abordaremos projetos, produção, interpretação e direção, e esperamos que as manifestações públicas nos interpele e conteste em nossas explanações.
Contatos e maiores informações podem ser obtidas via ,msn pelo endereço
luizcarlosfenix@hotmail.com
Até a próxima...
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